FREDY - diário de um ato(r)

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Um VÔO SÉRIO - sério= ser + io = ser eu

São Paulo 16 do 3 de 2011

Centro de São Paulo


Eu repudio e me envergonho da reeleição de Barroz Munhoz como presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo.

Ele é acusado de desvio de R$ 3,1 milhões quando foi prefeito de Itapira.

E só para piorar, o PT com maior bancada, deu todos os seus votos pro pássaro bicudo.

E dentro desse quadro anestésico, surge o “Movimento Endireita Brasil”. Liderado por jovens de minha geração. O movimento tem por objetivo fortalecer e reafirmar a ideologia de “direita”.

Ou seja,

Os partidos não se importam mais de seguir coerência em suas realiza-ações que estariam profundamente ligadas a sigla, que por sua vez, são símbolos nomenclaturas de uma posição política, a ser seguida e militada a favor do povo.

Cada político vai e vem de partidos, criando outros, burlando o sistema eleitoral, esquecendo a população, que anda ensardinhada no trânsito abismal da cidade, dentro dos ônibus, carros, ou quando não estão boiando nas avenidas e ruas. Sem falar em educação e afins em SP.

Alguns podem afirmar que, de uma certa forma é interessante o movimento desses jovens. já que temos um vazio ideológico. Mas acredito que o vazio ideológico é a falta de estímulo de dar para o povo o poder e conhecimento sobre a vida, e compromisso da continuidade. E é dessa posição alienante do povo que alimenta essa ideologia de direita. É fácil entender dentro do vazio político porque alguns querem retroceder a política do país, afirmando e querendo a “direita” como caminho.

Devemos fazer a vida melhorar. Ação que deve partir de todas as esferas sociais.

Mas essa é a última preocupação de políticos ou dos militantes de ideologias ultrapassadas... Mas, os netos da ditadura não querem perder o seu pedaço na torta.

Precisamos de novas categorias, já disse Oswald de Andrade.

Socialismo, democracia, liberal, etc? E tudo na mesma sigla.

Porque não voltar a antropofagia radical?

Comer os fortes.

Mas esses tem carne branca, suada e gordurosa.

Como resolver?

Talvez terremotos, tsunamis que levem todos esses políticos e ideologistas retrógrados, ao invés das populações?

E nós artistas vamos ficar fazendo movimento ou movimentar de verdade nossas técnicas com o conteúdo da atualidade?


Fredy Allan
ator e vivo