FREDY - diário de um ato(r)

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sábado, 19 de abril de 2008

JARDS - e oniBUS

Mais uma vez. Dentro do coração.
Mesmo lugar sentado.
Queria que a música de meu irmão estivesse assistindo.

ODEON MACALÉ SERESTOU.


Com vídeos da vida de seu cinema. Cinema Brasileiro.
Podíamos ver o novo do velho; a música com o cinema show teatro.
Todos amando o Macalé.
Seu humor.
ODEON lotadasso!
Macalé nos seus volumes de silêncio e sons, murmúrios, balbúcios,
notas na voz, surdo o violão...
E todos acompanhavam afinados seu canto humor.
Esse é um músico Brasileiro.
Embora tivesse que tocar tudo rápido não deixou de expressar suas modulações
de alturas como a cidade do Rio.

Poderia falar de mil maravilhas que é ter, um espaço lotado, filme e Macalé.
Mas perderíamos na memória os pontos de virada, pontos de luz, erros e brechas
da proposta que Macalé soube tão bem comandar, dançar cantando.

O vídeo. Era dito que o vídeo narrado seria pela música, o vídeo e filmes.
Nem levanto a questão da qualidade do vídeo, algo que não tenho a pegada de destrinchar.
Mas, entrava um vídeo. O Macalé, teatralmente, assistia e pegava o fio do som e da meada emendando na música ao vivo; quando isso se dava, o vídeo ao invés de continuar a dança que ele retirava da projeção, não. A projeção saía.
Deixando tudo metódico e sem imaginação do vivo. Ele criava um universo de relação musical e pessoal que quando o vídeo saía tudo morria.
Ainda bem que o homem no palco é genial.
Sua música supera essa visão da relação com o vídeo, porque ele consegue segurar a onda.

Os vídeos eram legais. Misturando filmes, mas logo que a imagem saia, para mim, que ouvia a música, o vídeo que tinha saído era logo esquecido. Já não havia mais relação do que era cantado com o que foi projetado.
Assim dava toda atenção à música.
Não sei se tem, e parece não ter, quem conheça os ritos vivos com a tecnologia. Coisa de direção.
Puta proposta de show fala vídeo cinema: teatro.
E a ação de continuidade que o vídeo trazia como algo externo, ontológico, para os presentes através da música não existiu.
E última coisa porque terei que descer do ônibus. É que todos os jovens, juntos naquele lugar tinham uma beleza que me causava certo incômodo, pareciam jovens dos anos de 68/69. O que nos impedia e impede de ver o hoje. A ditadura pegando...

é agora...vou descer....
Reticencia sempre.
Finalização, não aqui.

Pera motô!

2 comentários:

kahmei disse...

O texto em si é muito bom...
mais essa frase:
... É que todos os jovens, juntos naquele lugar tinha uma beleza que me causava certo incômodo, pareciam jovens dos anos de 68/69. O que nos impedia e impede de ver o hoje. A ditadura pegando...


Putz

retrata um momento ornitorrinco de nossos dias...
Foda!

Fredy Állan disse...

Então
temos que sair.
sair dessa data.

falamos muito bem de ontem.
mas de hoje?

AMAZONIA...

euclides socorro!